O Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp atingiu nessa terça-feira (14) a meta de coleta de 2 mil exames de PCR para detecção de Covid-19 entre os profissionais que atuam no hospital. Enfermeiros, médicos, fisioterapeutas, nutricionistas e funcionários administrativos realizaram a coleta de forma escalonada. Os exames estão sendo feitos no Laboratório de Patologia Clínica HC, que é certificado pelo Instituto Adolfo Lutz para a realização desse exame.
De acordo com Plínio Trabasso, médico infectologista da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp e coordenador clínico do HC, a realização desse exame é importante para manter a segurança de todos os profissionais que atuam dentro do hospital. “Trata-se de uma ação de vigilância. Em caso positivo, mesmo sem sintomas, o profissional deve ficar em quarentena”, explica Plínio
Muitos dos profissionais que atuam no HC estão fazendo a coleta de PCR pela segunda vez. Zuma Sousa Novaes, engenheira clínica da Coordenadoria de Administração do HC teve sintomas para Covid-19 há dois meses. Ela fez o primeiro exame no Cecom e o resultado deu negativo. Agora, ele fez a coleta dentro do HC. “A Covid é uma doença traiçoeira. Eu posso estar assintomática mas portar o vírus. Para minha segurança e dos meus colegas, acho importante fazer o exame com regularidade”, disse Zulma.
A repetição do exame a cada 15 dias é uma recomendação que o HC está adotando como regra durante a pandemia de Covid-19 para os seus funcionários e está alinhada com o Plano de testagem para SARS-CoV-2 no Hospital de Clínicas da Unicamp para pacientes e profissionais da área da saúde. “É necessário que esse exame seja repetido com frequência, pois o funcionário pode ser infectado numa outra eventualidade e precisamos cuidar da saúde de nossos colaboradores”, concluiu Plínio.
Hoje (14), das 12h às 13h30, acontece o webinário Estratégias para o controle de SARS-CoV2 no HC-Unicamp. Veja aqui o convite e o link de acesso para assistir o evento.
Texto: Edimilson Montalti
Assessoria de imprensa da FCM Unicamp
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A história do HC está intimamente ligada à Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, autorizada a funcionar em 1963 e a 5ª faculdade pública do Estado. Provisoriamente, permaneceu instalada nas dependências da Maternidade de Campinas até 1966, quando o primeiro diretor da FCM, o oftalmologista Antônio Augusto de Almeida, acertou a transferência das especialidades médicas para o prédio da Santa Casa de Misericórdia de Campinas.
O Amigos do HC nasceu graças ao empenho e dedicação da Superintendência do HC, apoiada pelo Grupo Amigos do HC e, em parceira, com alunos de graduação da FCM e trabalho voluntário.
