Desde outubro de 2021, o HC Unicamp passou a ser uma central permanente de captação de cabelos do Projeto Tio Fininho, que em parceria com a ONG Fio de Alegria confecciona perucas para pacientes diagnosticadas com câncer ou outros tipos de doenças que causam a queda dos cabelos.
Na segunda-feira (7), Tio Fininho esteve no Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp e retirou 136 mechas de cabelos arrecadadas pelo HC e trouxe cinco novas perucas. Ele foi recebido pela relações públicas do HC, Tricia Thomé, e pela assistente social da área de oncologia, Gina Colombo Feijó de Sousa, que faz a triagem das pacientes oncológicas ou com alopecia atendidas no HC Unicamp que recebem as perucas.
“Muitas pacientes, ao saberem que irão perder o cabelo devido à quimioterapia, ficam muito sensibilizadas e as perucas ajudam na autoestima dessas pacientes durante o tratamento”, explica Gina.
De acordo com Tricia Thomé, para doar as mechas que serão utilizadas na confecção das perucas é bem simples: o cabelo tem que estar limpo e seco, com um mínimo de 20 centímetros de comprimento e preso em um elástico. A entrega deve ser agendada pelo telefone (19) 3521-8002 ou pelo email relpub@hc.unicamp.br.
“O projeto Tio Fininho e a ONG Fio da Alegria formam uma importante parceria que veio ajudar as pacientes de nosso hospital”, ressalta Tricia.
Projeto Tio Fininho
O projeto Tio Fininho existe há dois anos. Com sede na cidade de Indaiatuba, SP, o projeto recebe cabelos do Brasil e até do exterior. Só em 2021, o projeto Tio Fininho já recebeu mais de três mil “mechas de esperança”, que são encaminhadas para a ONG Fio da Alegria.
“A gente leva o amor, mas quem doa é o povo, que tira um pedaço de si para doar ao próximo”, diz Fininho.
Texto: Edimilson Montalti – Assessoria de imprensa HC Unicamp
Fotografia: HC Unicamp
O Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp recebeu na tarde de segunda-feira (27) a visita de Tio Fininho, fundador do projeto Tio Fininho, que desenvolve diversos trabalhos sociais, entre eles a arrecadação de cabelos. Tio Fininho entregou 13 perucas feitas de cabelo natural, 15 lenços e 23 turbantes ao hospital. O contato com o HC foi feito por meio da Central de Captação Amigos do HC Unicamp e da área de Relação Públicas do HC.
O projeto Tio Fininho é feito em parceria com a ONG Fio da Alegria. Eles conseguem unir a captação das mechas com a confecção e distribuição das perucas para pacientes diagnosticadas com câncer ou outros tipos de doenças, que causam a queda dos cabelos.
“O projeto Tio Fininho e a ONG Fio da Alegria formam uma importante parceria que veio ajudar as pacientes de nosso hospital”, explica Tricia Thomé, relações-públicas do HC Unicamp.
O projeto Tio Fininho existe há um ano. Com sede na cidade de Indaiatuba, SP, o projeto recebe cabelos do Brasil e até do exterior. Só em 2021, o projeto Tio Fininho já recebeu mais de três mil “mechas de esperança”, que são encaminhadas para a ONG Fio da Alegria.
“Só é possível fazer isso com solidariedade. A gente leva o amor, mas quem doa é o povo, que tira um pedaço de si para doar ao próximo”, diz Fininho, emocionado.
A triagem das pacientes oncológicas ou com alopecia atendidas no HC Unicamp que receberão as perucas será feita pelas assistentes sociais do hospital, Gina Colombo Feijó de Sousa e Rosana Oliveira Curti Fontana. Elas atuam no ambulatório de oncologia e também nos plantões do serviço social do HC Unicamp.
“Muitas pacientes, ao saberem que irão perder o cabelo devido à quimioterapia, ficam muito sensibilizadas”, diz Gina. “As perucas são um reforço na autoestima dessas e de outras pacientes que, porventura, passem pela triagem e possam ser contempladas”, explica Rosana.
De acordo com o superintendente do HC, Antonio Gonçalves de Oliveira Filho, projetos como esse do Tio Fininho e da ONG Fio da Alegria, juntamente com a participação das equipes de serviço social e relações públicas do hospital, demonstra o carinho do HC para com seus pacientes.
“Uma das dimensões do tratamento e da cura é a recuperação biopsicosocial. A autoestima e a sensação de beleza e estar-bem é muito importante para o tratamento de qualquer paciente. Projeto como esse mostra o quanto essas pessoas se preocupam em servir e ajudar o próximo”, diz Antonio Gonçalves.